segunda-feira, 26 de outubro de 2009

julgamento, sentença e execução




O que antes me consumia agora está se consumindo, esse sentimento me causava dores, abria feridas em meu coração,me devorava aos poucos e mesmo assim eu o fazia crescer em mim. Pra que? Eu não sei. Não importa mais, acabou, seu fim foi adiado mas não cancelado. Concretizando seu remate o julguei. O julgo culpado por tudo o que me causou, sem chance de defesa sentencio sua morte, morte justa perante a mim, perante ao estado em que fiquei. O condeno a morte por matar outros sentimentos friamente, por queimar viva a minha alma e por mutilar,ferir e deslacerar meu coração. Proclamo sua execução, seja lenta ou rápida não sobrará resquícios. Sem piedade o exterminarei, sentarei e pacientemente me deleitarei com seu dantesco fim pois sua existência não tem mais propósito...

sinto um levíssimo alívio por tudo ter acabado.

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