quarta-feira, 28 de outubro de 2009

labirintos do destino




















Minha alma se perdeu por entre os becos do meu destino, meu coração mal tratado não resistiu a procura sem fim, meus olhos se apavoraram e amedrontados derramaram águas intermináveis. Meu corpo fora mutilado, massacrado e torturado nas armadilhas do caminho do amar. Já esgotado tentei dar mais alguns passos ( escolha fatal ), nesses lamentáveis passos meus sentimentos esvaíram-se como água dentro de um jarro quebrado. Só há uma carcaça vagando sem rumo, sem propósito. O meu amar, o meu sentir sofreram uma vírgula nas suas existências. Não vivo o que quero viver, não faço o que tenho vontade de fazer, não sinto o que tenho necessidade de sentir. O nada é parecido com a água, não tem cheiro que te faz extasiar, não tem gosto que te faz delirar, não tem cor que te faz viajar, o nada também pode ser visto, o nada pode apenas ser sentido e é o nada que habita no lugar da minha alma que se perdeu.

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