quarta-feira, 2 de junho de 2010

Anjos também sangram


Aquele que vivia e se nutria de luz, agora está bebendo um pouco da água da desgraça. Foi aberta uma ferida para que ele pensasse e refletisse sobre as importâncias mais profundas do seu ser, essas as quais ele próprio desconhece. A lágrima é derramada não pela sua ferida, mas sim por uma hemorragia alheia na qual ele causou ao se auto-ferir. Ferida essa necessária, pois ele tem que descobrir verdades no abismo do seu coração, nos lugares apenas hóspitos pelo seu inconsciente. Ele está com medo, medo de descobrir no final a verdade cicatrizadora e ser tarde demais, pois a noite vem muito rápido, medo de perder o amor que o nutria depois de descobrir que nutre puramente esse amor. Erros... Erros aterroziram a alma de alguém que ama. Abandonar? Nunca! Precisa andar nas ruas do seu inconsciente até achar a verdadeira verdade sendo o amor puro, ou a ilusão/armadilha do seu próprio ser.

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