domingo, 24 de janeiro de 2010

quimera

Implantei uma semente no meu ser, uma quimera na tentativa de acabar com o vazio mas sendo falsa, a dor perdurou e aumentou.

Colapso
















Minha visão turvava, meu coração parava e minha mente se esvaía. Feridas hemorrágicas se abriam por toda minha alma fazendo com que meu corpo se debruçasse deitado em meio a superfície fria que mais parecia queimar minhas extremidades. A dor era forte, intensa e insuportável, dor de um coração destroçado, de um ser traumatizado. Fora traído logo após retirar suas defesas contra o amor, o amor agradecendo lhe com ódio lhe pagou. Agora estou no chão lembrando do que necessito esquecer,sei que depois de um certo tempo vou ficar exausto, entrarei em colapso tentando não me entregar e me reerguer, não servirá de nada, será apenas uma contribuição para que a dor seja mais forte ao tardar da noite. Os dias irão passar, talvez alguém irá me ajudar a ficar de pé novamente, talvez não adiante, talvez eu não suporte.
E quando a pressão nao é sustentada, só há uma coisa a fazer... Desmoronar

sábado, 23 de janeiro de 2010

Silêncio


Silêncio alma, não tens mais o direito de gritar a dor dos sentimentos, este corpo agora é movido pela razão, te-calas e se escondes para que ninguém veja tua pateticidade inútil. Tua existência ínfima foi repugnada pelo teu dono, causas-te loucura, choro, descontrole e quase morte desta mente indefesa. O teu propósito acabou, teu viver doentio será curado e eliminada serás por mim... que fui o sofredor das tuas consequencias.
serás silenciada...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

breu eterno

E nesse breu eterno dentro da imensidão fria do meu espírito só se houve os gritos silenciosos da minha alma hemorrágica. Serei afogado num mar preto que consome e engole espíritos fracassados em vida, nele existe uma fera que me espreita a cada escolha, que me espera e fica mais perto a cada erro infeliz. Quando implantei falsas lembranças futuras, eu criei uma hidra que nada no meu vazio, faminta, sedenta pelo meu pavor e medo de errar. Ela se alimenta dos meus sentimentos angustiantes...

Devaneios



















A imensidão vazia tomou conta de mim e meu corpo padece mais e mais a cada dia que ela se expande. O meu viver foi comprometido, e minha mente esgotada que antes pedia por socorro agora pede por morte... Morra corpo, morra para que você seja o nada ao invez do nada dominar-me e transformar minha alma em moradia de pesadelos.
O eco do meu sofrer é o silêncio, o terror causado pelos meus devaneios vão me forçar a ser eu o carrasco desta carcaça...
Serei aliviado...